29 de fev. de 2016

A Companhia de Teatro Portrait.

   
     A Companhia de Teatro Portrait tem a sua trajetória iniciada formalmente e sob esse nome apenas no final de 2014, após  viajarem juntos para Florença, na Itália, a convite de Giusi Merli para que a dupla adaptasse e dirigisse além mar uma versão italiana do seu espetáculo Tempos de Marilyn.
     Mas o primeiro encontro artístico, anterior a essa formação em que se encontram hoje, com Jardim dirigindo e Roveri escrevendo, aconteceu em 2003 por conta da montagem do texto O Encontro das Águas, no qual Jardim além de atuar também produziu esse espetáculo, que contava com Alberto Guzik na direção. Este espetáculo cumpriu uma temporada de nove meses no teatro dos Satyros além de viajar por diversas cidades do interior do estado de São Paulo, onde ganhou prêmios de melhor espetáculo, texto, iluminação e cenário no Festival de Americana e de melhor ator no Festival de Jales.
     Em 2009 inicia-se a formação que hoje vemos nessa companhia, mas que ainda não assumia o nome Portrait, à serviço da criação do espetáculo ABERDEEN – Um Possível Kurt Cobain. Esse espetáculo foi gestado por um ano e meio e teve sua estreia realizada à convite da secretaria de cultura da cidade de São Paulo no ano de 2011 na Sala Olido devido as comemorações do mês do rock. Posteriormente o espetáculo foi novamente convidado pela secretaria de cultura para outra temporada, agora,  no teatro Cacilda Becker. Aberdeen ainda viajou pelo interior do estado de São Paulo em 2012, participando do Circuito Paulista de Teatro, e neste mesmo ano, ainda cumpriu uma bem sucedida temporada no Sesc Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. 
     Em 2013 a cia. apresenta o texto Qualquer dia com você, comigo, com qualquer um no evento da Satyrianas à convite de Ivam Cabral e Rodolfo Garcia Vasquez. Este texto viria a ser o embrião do espetáculo OPUS 12. Neste mesmo ano, em maio, iniciam os ensaios e pesquisas do que viria a se tronar o espetáculo Tempos de Marilyn no ano seguinte.
     Em janeiro de 2014, após Roveri ter escrito os complementares Um Dia e Uma Noite, estreiam no teatro Club Noir o espetáculo OPUS 12 Para Vozes Humanas, que ficou 3 meses em cartaz, posteriormente realizando mais 2 meses de temporada no teatro dos Satyros 1.  Em novembro, deste mesmo ano, fez uma curta temporada na cidade do Rio de Janeiro, no teatro Gamboa, à convite dos seus produtores e programadores.
     Em agosto de 2014 estreiam o espetáculo Tempos de Marilyn no teatro Viga onde ficam por 4 meses em cartaz. No final deste mesmo ano, em dezembro, foram convidados para apresentarem um panorama da companhia Portrait no teatro Gamboa, no Rio de Janeiro, onde Marilyn cumpriu uma curta temporada junto ao espetáculo OPUS 12. Vale lembrar que antes disso, em setembro de 2013, uma primeira versão do que viria a ser o espetáculo final do Marilyn fora selecionado e apresentado no 14o Festival de Cenas Curtas do Cine Horto, evento organizado pelo Grupo Galpão.
     Também em 2014, em outubro, a dupla viaja para a Itália, Florença, para se encontrar com Giusi Merli e Francesca Della Monica, a fim de iniciarem o intercâmbio e ensaios da versão italiana do espetáculo Tempi di Marilyn.
     Neste ano de 2015 a dupla, agora assumindo o nome Portrait como seu emblema de companhia, apresentou em junho, na Mostra de Dramaturgia Contemporânea do Instituto Capobianco, o inicio do processo de seu espetáculo Não Contém Glúten, que tem as participações potentes de Pascoal da Conceição e Gilda Nomacce no elenco.
     Também em 2015 a companhia iniciou o processo de Chet Baker, Apenas um Sopro, espetáculo esse que no momento está em cartaz no teatro do CCBB-São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, no qual podemos ver os medos, as ânsias e a genialidade de um dos maiores ídolos do jazz do século XX, o trompetista Chet Baker.